Nosso sindicato além de promover uma palestra no dia 13/02, com o professor Jose Raimundo, sobre a reforma previdenciária que o governo quer impor aos trabalhadores, está participando de todas as ações que a nossa Central, Força Sindical, vem realizando contra estas reformas previdenciária e trabalhista.
Este governo não está do lado dos trabalhadores, ele está comprometido com os empresários, dos diversos setores da sociedade, e também com elite do nosso país. Temos a certeza que ambas veem retirar direitos conquistados com muita luta através dos tempos.
No dia 20/02, segunda-feira, nosso presidente “Carlão da alimentação” mais os dirigentes Carlos Augusto “Serrote” e Jose Ferreira participaram do encontro, realizado na Força Sindical, com o relator da reforma da previdência, deputado Arthur Maia, onde colocamos vários pontos que poderiam ser mexidos agora para melhorar a arrecadação sem afetar os trabalhadores.
O presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, “Paulinho da Força”, também deputado federal pelo Solidariedade-SP, pediu ao relator que conduza com calma a tramitação da reforma na Comissão Especial, e anunciou que vai protocolar uma Emenda que se contrapõe à proposta do governo.
Segundo o deputado “Paulinho”, esta emenda conta com mais de 250 assinaturas de apoio e, entre outros pontos, reduz a idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, proposta pelo governo, para 60 anos para homens e 58 para mulheres. O relator ouviu muitas críticas dos dirigentes sindicais à proposta. Os dirigentes citaram a penalização das mulheres; que os trabalhadores não vão conseguir se aposentar caso a PEC do governo seja aprovada como está; e que a Previdência precisa de gestão eficiente.
Após ouvir de vários sindicalistas, inclusive do nosso presidente “Carlão da Alimentação”, propostas que não penalizam os trabalhadores, o relator da reforma da Previdência se comprometeu a incluir em seu relatório a recomendação para a cobrança de contribuição à Previdência Social das entidades filantrópicas, além de pedir a extinção de desonerações e cobrar o agronegócio.
Dando sequência a agenda de mobilização contra as reformas, no dia 21/02, terça-feira, representantes da Força Sindical, CUT, UGT, CTB, CGTB, Nova Central, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas estiveram no Congresso Nacional, em Brasília, pressionando os parlamentares para aprovar as reivindicações da classe trabalhadora. O presidente “Carlão da Alimentação” com nossos dirigentes Carlos Augusto “Serrote” e Eduardo em conjunto com os demais dirigentes sindicais entregaram um documento mostrando porque a PEC do governo, prejudicial ao conjunto dos trabalhadores, não deve ser aprovada.
No congresso se reuniram com o presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia, para pressionar e sensibilizá-lo, assim como a outros deputados, para que abracem a causa dos trabalhadores e atendam seus legítimos anseios. A reforma da Previdência Social, se aprovada como deseja o governo, vai prejudicar e muito os trabalhadores. O motivo alegado pelo governo é o déficit da Previdência, o que também não foi provocado pelos trabalhadores.
“A reforma do jeito que está não vai passar”, declarou “Paulinho da Força”, assim que a PEC 287 (Proposta de Emenda Constitucional) foi enviada ao Congresso Nacional.
“Paulinho” e Adalberto Galvão, “Bebeto” (PSB-BA), além de outros parlamentares, apresentaram uma Emenda, que tem a assinatura de 250 parlamentares, alterando os pontos centrais da PEC 287, como idade mínima de aposentadoria e regra de transição. “A meta” garantiu o deputado “Paulinho”, “é superar a casa das trezentas assinaturas”. Para aprovar no plenário serão necessários 308 votos.
Conforme a emenda do deputado “Paulinho”, quem ingressar no mercado de trabalho após a promulgação da reforma da Previdência terá de cumprir idades mínimas de sessenta anos (homens) e 58 (mulheres). Aqueles que já estão trabalhando teriam de pagar um pedágio de 30% sobre o tempo que falta para a aposentadoria, de acordo com as regras atuais.
A PEC do governo estabelece idade mínima de 65 anos para homens e mulheres, e como regra de transição, para homens acima de 50 anos e mulheres acima de 45, com pedágio de 50% sobre o tempo restante para a aposentadoria.
Nos reservamos o direito de corrigir quaisquer erros ortográficos e/ou de digitação.