Aconteceu ontem (24) a segunda rodada de negociações coletivas da categoria de Laticínios. Sem dúvida, esta categoria enfrenta um dos maiores desafios para alcançar um acordo justo nas negociações.
Durante a negociação, evidenciou-se a falta de respeito com os trabalhadores. Os patrões demonstraram mais preocupação com os lucros das empresas do que com as necessidades dos seus trabalhadores.
A última proposta do patronal foi um reajuste de apenas 3,7%, baseado no INPC, sem qualquer ganho real para os trabalhadores. Havia a expectativa de que essa oferta fosse revisada, mas, em um ato de inflexibilidade, os patrões mantiveram a mesma proposta, sem apresentar qualquer avanço nas negociações.
Rejeitamos firmemente essa proposta, considerando-a um claro desrespeito aos trabalhadores. Após longas e intensas discussões, o patronal ofereceu um reajuste de 4%. No entanto, mantivemos a posição, rejeitando a oferta, já que o valor ainda está muito aquém das necessidades da categoria.
Infelizmente, não houve progresso significativo, resultando em um desfecho insatisfatório. Como sempre comprometidos com a luta por melhores condições, deixamos uma contraproposta clara e objetiva, contendo os seguintes pontos:
Reajuste salarial de 5,71%
Multa por descumprimento da PLR no valor de 1 piso normativo (R$ 2.200,00)
Vale-refeição de R$ 40,00
Cesta básica de R$ 500,00
Extensão do adicional noturno até o fim da jornada
Reajuste do quinquênio no mesmo percentual do reajuste do piso salarial
Entrega do PPP no ato da homologação
O patronal tem o prazo de até 30 dias para analisar nossa proposta e agendar uma nova rodada de negociações coletivas. Reforçamos nossa posição em defesa dos direitos dos trabalhadores e continuaremos lutando por um acordo que realmente atenda às necessidades da categoria.
Vamos juntos nessa luta!